Notícias

16/11/2018

Debate 88: acessibilidade

< Voltar
Debate 88: acessibilidade

DEBATE 88: ACESSIBILIDADE

Um tema que está dando o que falar é a inclusão. Michelle Bolsonaro, esposa do presidente eleito, é uma atuante na causa da pessoa com deficiência e nessa campanha eleitoral ela deu visibilidade as pessoas surdas gerando várias matérias nas grandes emissoras de televisão do país. Sabemos que estamos muito longe de ser um país exemplo na acessibilidade, mas e como igreja? Temos nos preocupado com esse tema?

Jesus queria que todos se achegassem a ele, sem barreiras nem distinções. Mas muitas igrejas não estão preparadas para receber pessoas com necessidades especiais. O templo de uma igreja é conhecido como um local de auxílio, harmonia e principalmente, acolhimento. Todos são bem-vindos e devem ser apoiados na caminhada rumo ao Senhor. No entanto, alguns membros e visitantes podem se ver diante de grandes obstáculos para chegar ao templo de qualquer denominação, em qualquer cidade.

Esses obstáculos não são de fé ou convicção, e sim de mobilidade. Segundo dados do censo do IBGE realizado em 2010, 45 milhões de brasileiros disseram ter algum tipo de deficiência, ou seja, quase 24% da população. Mais de 4 milhões afirmaram ter graves problemas motores. E para quem necessita de cadeira de rodas, coisas simples para outras pessoas, como subir um lance de escada ou atravessar uma rua, podem significar uma árdua batalha.

PERGUNTAS:

Como igreja, deveríamos pensar em acessibilidade?

Como as pessoas portadoras de deficiência chegarão ao conhecimento da palavra de Deus, se as congregações não se adequam às suas necessidades?

Qual a importância que nós, como igreja, temos dado a essas pessoas durante nossos cultos e, principalmente, nas atividades fora dele?

O que deve ser feito para reduzir ou mesmo eliminar o problema de acessibilidade nas igrejas?

Será que a falta de repercussão na mídia não reflete a falta de importância que temos dado ao tema?

Você conhece alguma escola que realmente trabalha a inclusão? Na prática e não na teoria!

 

CONCLUSÃO

A igreja é uma comunidade que deve se basear nos ensinamentos de cristo e seguir seu exemplo. Jesus foi um agregador. Ele se importava em trazer todos para perto de si. Ele une. Ele faz com que vibremos com a mesma intensidade uns pela vida dos outros. Ele é por nós e nos mostra que devemos “ser” por nossos semelhantes. Nos ensina a sermos um time.

Que a começar por nós, de dentro da igreja, possamos nos interessar e permitir que as pessoas com deficiências estejam cada vez mais incluídas em nossas atividades. Não por pena, porque elas não precisam disso. É uma questão de dignidade e direito. Elas precisam se sentir respeitadas e relevantes, parte desse corpo, onde tudo o que Deus faz é perfeito e se encaixa de modo integral e apurado.