Há algumas décadas ser evangélico era motivo de chacotas, piadas e insinuações maldosas. Carregar uma Bíblia tornava o crente alvo de ironias e discriminações. Confessar ser um crente em Jesus era motivo para ser taxado de ignorante e acusado de ser manipulado por pastores que faziam nele uma verdadeira lavagem cerebral.
Hoje, ser evangélico virou moda. É sinal de status. Até a mídia está oferecendo destaque ao mundo gospel! Há alguns anos, a Rede Globo promover eventos era impensável, anúncio em horário nobre sobre as notícias do meio evangélico e fazendo marketing deste mercado que cresce a cada dia. Alguns acreditam que chegou a nossa vez!
Se por um lado a igreja tem conquistado um árduo espaço na mídia e pisado em terras jamais alcançadas anteriormente, por outro a mesma tem sido invadida pelos costumes e atividades do mundo. A igreja passou a ser vista como um mercado. Empresas e grandes anunciantes começaram a por em prática projetos destinados especialmente ao público cristão.
Hoje em dia existem dezenas de igrejas modernas e com um aspecto mais liberal do que as igrejas tradicionais, são as chamadas igrejas alternativas. Por isso, passou a ser comum ver que adultos e jovens, famosos e anônimos, dizendo-se evangélicos. A atriz Fernanda Souza, a cantora Carla Perez e o atacante Neymar Júnior, são exemplos de famosos que se intitulam cristãos. Muitos dos que se dizem cristãos, não tem a vida coerente com o que afirmam. A maioria usa as redes sociais para engrandecer o nome de Deus, mas não se comportam como alguém que realmente se converteu.
Hoje o Debate 88 quer saber: é moda dizer que é evangélico? As pessoas postam sobre Jesus e sobre a Bíblia nas redes sociais para tentar justificar suas condutas? Devemos criticar o comportamento das pessoas que se dizem cristãs, mas não agem como se fossem, ou devemos crer que estão, aos poucos, se voltando para Jesus?