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DEBATE 88: MC KEVIN: O IMPÉRIO DO PRAZER E SUAS AMIZADES

Na última semana, os fãs se despediram de um jovem que saiu da periferia de São Paulo para realizar o sonho de cantar e virou um ídolo do funk: Kevin Nascimento, o MC Kevin. No domingo retrasado (16), ele morreu depois de cair do quinto andar de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O delegado responsável disse que "Todos os depoimentos relatam um consumo excessivo de álcool e drogas ilícitas." O que podemos ver nessa trágica morte, é o que os jovens ali presentes, estavam totalmente entregues aos seus desejos.

Algo que é muito falado para a geração de hoje é: siga o seu coração, faça o que te deixa feliz, faça o que você tem vontade. E é aí que está o perigo, pois o nosso coração é mau e nossa vontade, se ela não for subjugada, só nos leva à ruína.

A ideia de fazer tudo o que nos dá vontade, é o começo do fim. Nossos desejos desenfreados, invariavelmente, nos levam a sucumbir.

Quantos de nós, cristãos, talvez não tenhamos chegado num ponto crítico como o do Mc, mas não estamos morrendo um pouquinho todos os dias seguindo só os impulsos do nosso coração sem nos refrear?

Os desejos não controlados, são os nossos dominadores. Viramos escravos! E ao nos tornarmos escravos desses desejos, sejam eles quais for... desejo de mentir, de consumir compulsivamente, desejo de pornografia, de adultério, da comida. São vários desejos que dizemos a nós mesmos: “ah, mas eu tenho vontade, eu quero, eu mereço, o que custa?” Infelizmente, pode custar a nossa vida!

Outra coisa que chamou atenção nessa tragédia foi o posicionamento da esposa do funkeiro, a advogada Deolane Bezerra. No velório ela fez um discurso emocionado sobre a morte de Kevin e suas falsas amizades. A fala da viúva mais divulgada na mídia foi: “homem casado não anda com homem solteiro. São vidas diferentes, são atitudes diferentes.”

“São muitas dúvidas, eu só queria saber a verdade. Que ele estava lá me traindo eu já sei”. Esse é o relato da viúva em conversa com o Fantástico no último domingo. Forte, né?

Vamos debater sobre este assunto e eu pergunto aos pastores: Na sua opinião, os cristãos têm se entregado aos próprios prazeres? Talvez, nada grave como a situação do funkeiro, mas, de certa forma, estão priorizando a própria vontade?

Cumprir a vontade de Deus exige pagar um preço, porque há coisas que não nos convém. Será que estamos buscando fazer o que Deus deseja, genuinamente?

Tem como desfrutar de coisas lícitas, sem pecar? O cristão não pode fazer nada que lhe dê prazer? Como identificar o equilíbrio, com relação a este assunto?

Sobre a fala da esposa do cantor, o que vocês tem a dizer? Homem casado pode conviver ou manter amizade com solteiros? São vidas, atitudes, assuntos e interesses diferentes ou não existe isso?