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Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. (1 co 10.23) esse versículo é muito usado quando se trata de liberdade, e é sobre isso que vamos debater hoje: o cristão é livre para fazer todas as coisas?

O conceito de liberdade sempre esteve ligado a ideia do livre-arbítrio, ou seja, o poder de decidir sobre o próprio destino. Contudo, por mais que a raiz desta concepção permaneça a mesma desde a Grécia antiga, houve uma grande mudança de lá pra cá.

Lidar com nossa liberdade, em qualquer área, gera estresse. Ser responsável pelos próprios atos, decidir qual caminho trilhar, com quem casar, onde congregar, em que cidade morar... São tantas decisões a serem tomadas, e cada uma delas carregam em si consequências, tanto para o bem quanto para o mal.

O apóstolo Paulo desfrutou com autoridade da liberdade cristã. Sua maturidade espiritual revela completa emancipação de inibições e tabus religiosos sem ferir nenhum princípio bíblico. Paulo se adaptava aos mais diversos ambientes com a finalidade de apresentar cristo (1co 9.22), porém, sabia que muitos cristãos não eram completamente emancipados como ele. Por isso, na carta aos romanos, exigiu que os “fracos” fossem tratados com cuidado, paciência e sabedoria pelos mais “fortes”.

Perguntas

O que é liberdade pra você? O cristão é livre para fazer todas as coisas? Até onde o cristão é livre?

O brasil é conhecido mundialmente como país do carnaval, a mídia e as empresas de bebidas investem pesado em divulgação. Tudo para chamar a atenção dos consumidores que contam os dias para a festa da carne.

Não há crise econômica ou social que impeça o reinado de “rei momo”. Enquanto ele durar, tudo é lícito. É hora de fantasiar, pular, desfilar, e tudo o mais. Mas a porta de saída está logo ali, na quarta-feira de cinzas. Aí todos voltam à vida real. Muitos voltam amargando desilusões e arrependimentos.

Cristãos, a maioria, jovens, são muito criticados por escolherem não fazer parte de certas atividades. Balada, carnaval, relação sexual fora do casamento, e tantas outras coisas. A sociedade enfatiza que estes são livres para fazer o que bem entenderem, mas quando jovens escolhem obedecer a palavra de deus, não são considerados livres, mas aprisionados pela religião. Não é contraditório? Os jovens são livres só quando levam uma vida devassa e fora dos padrões divinos? Por que este conceito anda tão forte em escolas e faculdades (ambientes muito frequentados por pessoas desta faixa etária)?