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17/03/2017

Debate 88: Os pais devem supervisionar os que os filhos assistem?

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Debate 88: Os pais devem supervisionar os que os filhos assistem?

Já parou pra pensar em quantas informações você recebe num dia? A todo o momento, somos bombardeados com conteúdos variados, vindos de todos os meios imagináveis, sem que possamos controlar. São informações que simplesmente não pedimos para saber, mas ainda assim nos deparamos com elas, como cartazes que lemos na rua, determinadas notícias que assistimos no telejornal, postagens que algum amigo publica nas redes sociais... Porém, alguns conteúdos, nós selecionamos para consumir. A partir de certa idade, escolhemos a estação de rádio que desejamos ouvir, o tipo de livro que gostamos de ler, sites que acessamos, filmes que assistimos, e tantos outros conteúdos que são aquilo que, de fato, buscamos conhecer.

Baseados nas informações que consumimos, formamos a nossa opinião e, então, amparamos nossas atitudes. Quer um exemplo prático? Se queremos conhecer a Jesus, lemos a Bíblia e passamos a agir de acordo com o conhecimento que adquirimos, desenvolvendo nossos princípios de vida. Podemos dizer que aquilo que procuramos assistir, ouvir, acessar e ler nos define, já que define nossas atitudes e opiniões, certo?

Mas quando é que tomamos essa consciência? Uma criança tem a capacidade de entender o conteúdo que consome? A resposta é clara: não, não tem. A criança não sabe a diferença de uma sugestão, de uma ordenança ou de uma informação, pra ela, é tudo a mesma coisa. O que significa que os pequenos não conseguem escolher, entendendo que determinado conteúdo é bom para ser consumido. Os pais, portanto, são responsáveis por influenciar os filhos neste aspecto.

Hoje vamos falar especialmente de filmes, no nosso Debate. Os filmes afetam o físico e o intelecto das pessoas. Filmes de comédia ajudam a esquecer problemas, melhoram a sensação de bem-estar e, acreditem, até fortalecem o sistema imunológico. Em contrapartida, os filmes de terror podem causar diversos efeitos prejudiciais ao organismo. Podem aumentar o ritmo cardíaco, aumentar a pressão arterial, além de outros efeitos psicológicos causados pelas imagens perturbadoras, como insônia, medo, ansiedade, fobia, trauma mental, podendo levar à depressão e ao pânico. Vale ressaltar que tais efeitos se tornam presentes em adultos. Só que, em crianças, a consequência é muito maior. Filmes assim podem desencadear uma série de outros problemas que podem refletir na fase adulta.

Diante disso, hoje, no Debate 88, queremos saber: os pais devem supervisionar os que os filhos assistem? Até que idade os pais podem controlar o tipo de conteúdo consumido pelos filhos? É correto um adolescente ou jovem cristão assistir filmes de terror?