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O preconceito existe e está presente nas relações humanas desde a mais remota história da humanidade. Durante todo seu processo de experiência de vida, o ser humano vai incorporando valores, sentimentos, ideias, que vão se perpetuando na mente, muitas vezes em defesa de um modo de pensar e de viver que não é aceitável por todos. Esta é a base cognitiva do preconceito: um padrão mental de avaliação da realidade que se expressa através de atitudes, no preconceito propriamente dito.

Preconceito é uma opinião que formamos das pessoas antes de conhecê-las. É um julgamento apressado e superficial e muito perigoso, pois ao invés de melhorar nossa vida e a sociedade, acaba trazendo muitas situações complicadas e até mesmo violentas.

Alguns dos preconceitos mais destacados são o racial que é gerado pelas diferenças étnicas, o religioso, preconceito social e lingüístico, preconceito cultural como xenofobia e o tão falado preconceito sexual.

Há grande dificuldade em se conviver com as diferenças, pela estranheza e ameaça que o diferente nos causa, chegando até a concorrência e à competição. Cada um tem o direito de achar correto ou incorreto o que quiser, mas jamais de tirar oportunidade de outras pessoas.

Hoje, o Debate 88 quer saber: até que ponto o mandamento "amar o próximo" é cumprido por nós, cristãos, quando nos deparamos com uma pessoa que tem pensamentos e comportamentos diferentes dos nossos?

Será que nós, que pregamos o amor de Cristo, não deveríamos admoestar com o mesmo amor, as pessoas que vivem ideias que não coincidem com a bíblia?