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09/02/2017

Familiares de policiais militares pretendem fazer movimento em frente ao batalhão de Volta Redonda

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A decisão foi tomada na noite de ontem, durante um encontrona Praça Brasil, em Volta Redonda, que reuniu cerca de 30 esposas de policiais militares. As mulheres pretendem fazer um protesto, amanhã,em frente ao batalhão da PM, no bairro Niterói.Segundo as organizadoras, o movimento está previsto, mesmo com o anúncio do governo do estado de que os policiais receberão o pagamento na próxima terça-feira, e ainda terão aumento de 10%. No Whatsapp, circulam mensagens que o mesmo movimento acontecerá em frente aos batalhões da cidade do Rio de Janeiro. O Código Penal Militar proíbe os policiais de fazerem greve ou paralisação, e o agente que participar pode ser punido com até dois anos de prisão. No estado do Rio, a reivindicação é o pagamento do 13º salário e bônus pormetas alcançadas em 2015, além de outros benefícios que ainda não foram pagos. A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que comunicados atribuídos ao comando da PM são falsos, e que não foi publicado nenhum boletim interno ou documento assinado pelo comandante-geral, o coronel Wolney Dias, que tenha relação com o tema. No Facebook da corporação, uma postagem faz uma reflexão sobre o impactoda paralisação. Segundo a nota, a greve “causaria males incalculáveis e irreparáveis” eque “o momento é delicado e protestos são legítimos, porém é preciso avaliar as consequências dos atos”, a nota ainda questiona: “a quem interessa essa barbárie?”.