O formato de família com pai, mãe e filhos, que representava a quase totalidade das famílias, já não se encaixa mais no atual modelo nuclear das famílias brasileiras. A mudança foi reconhecida pelo Dicionário Houaiss, que redefiniu o significado da palavra família, deixando-o mais próximo da realidade e abrangente. Segundo o dicionário, família é um "núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantêm entre si uma relação solidária".
Essa transformação nos modelos familiares levou os educadores e as instituições de ensino a repensarem a forma de dialogar e homenagear os membros da família dos alunos. Muitas escolas promovem o dia da família ou eventos abertos a todos os parentes de seus alunos em substituição ao tradicional dia das mães ou dia dos pais.
Há crianças e adolescentes que vivem com o pai e com a mãe; outros, moram só com o pai ou com só a mãe; há ainda aqueles que são criados pela avó ou que residem com a mãe, o padrasto, os meio-irmãos. Tem também os filhos adotados por casais homoafetivos e por aí vai.
Sobre isso que vamos Debater hoje e queremos saber: o dia da família fere os princípios cristãos? É correto participarmos desse dia nas escolas? O dia da família é essencial para crianças que se sentiam mal no dia das mães ou pais? Como ajudar as crianças órfãs que precisam lidar com essa situação na escola e na igreja? Não seria o caso da igreja celebrar o dia da família?