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07/12/2016

Oficina G3 lança disponibiliza dois álbuns nas plataformas digitais

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Oficina G3 lança disponibiliza dois álbuns nas plataformas digitais

A banda de rock Oficina G3 disponibilizou, nas plataformas digitais, dois discos de sua carreira musical. São Nada É Tão Novo, Nada é Tão Velho e Indiferença, lançados nos anos de 1993 e 1996, respectivamente. A ação faz parte de um planejamento anunciado anteriormente pelo grupo de disponibilizar, digitalmente, sua discografia.
Os dois álbuns fazem parte da chamada fase “hard rock” do grupo. Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho, por exemplo, conta ainda com a participação do baixista original da banda, Wagner Maradona. Com a saída do músico, Duca Tambasco entrou em seu lugar e ficou responsável pela gravação do instrumento em algumas músicas específicas. Estas canções, mais tarde, foram relançadas na versão em CD, de 1994.
Indiferença, por sua vez, está entre os discos de maior aclamação da banda e foi considerado, por vezes, um dos clássicos do rock cristão brasileiro. A produção, de 1996, foi assinada por Paulo Anhaia que, na época, também trabalhou com Resgate, Brother Simion, Katsbarnea e outros artistas. É neste álbum que Jean Carllos faz sua estreia como tecladista.
Os dois discos, assim como outros trabalhos mais antigos da Oficina G3, foram alvos burocráticos por muitos anos. Quando o grupo iniciou um relacionamento com a gravadora MK Music firmado, por meio de contrato em abril de 2000, uma das cláusulas com a antiga gravadora, a Gospel Records, era de que a banda perderia todos os direitos com seus discos antigos.
Um dos fundadores da banda, o ex-vocalista Túlio Regis, que participou do disco Ao Vivo (1990), relembrou a situação em uma entrevista cedida ao radialista Ruben Mukama em 2008. “Oficina G3 era a banda que mais vendia, nos deram um contrato animalesco contra a gente e assinamos, inocentes, acreditando ‘no dia que vocês quiserem mudar algo ou saírem, não vai ter problema de nada, somos amigos!'”, disse.
“[…] eles se submetiam ao distrato que sofriam, como bandinha, deveriam voar mais alto, independente ou indo para uma gravadora melhor; ficaram receosos, porque tinham o apoio de mídia da Renascer [em Cristo] e do apóstolo [Estevam Hernandes], e temiam retaliação…”, segundo Túlio Regis que, em suas palavras, foi um dos incentivadores ao contrato da banda com a MK.