A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que comunicados atribuídos ao comando da PM são falsos, e que não foi publicado nenhum boletim interno ou documento assinado pelo comandante-geral, coronel Wolney Dias, que tenha relação com o tema. No Facebook da corporação, uma postagem faz uma reflexão sobre o impactoda paralisação. Segundo a nota, a greve “causaria males incalculáveis e irreparáveis” eque “o momento é delicado e protestos são legítimos, porém é preciso avaliar as consequências dos atos”, a nota ainda questiona: “a quem interessa essa barbárie?”. Também circulam nas redes sociais, mensagens sobre a organização de um protesto, por familiares de policiais militares,na próxima sexta-feira, em frente aos batalhões da cidade do rio de janeiro, para impedir a saída de agentes e de viaturas, da mesma forma que acontece no Espírito Santo, onde a ausência da PM nas ruas provocou um verdadeiro caos, com aumento de homicídios, roubos de veículos, além de arrombamentos em lojas e saques.O Código Penal Militar proíbe os agentes de fazerem greve ou paralisação, e o agente que participar pode ser punido com até dois anos de prisão. Por isso, as famílias protestam no lugar dos militares. No estado do rio, a reivindicação é o pagamento do 13º salário e bônus pormetas alcançadas em 2015, além de outros benefícios que ainda não foram pagos.