Muitos são tão impactados por Deus na sua conversão e experimentam uma transformação tão grande, que chegam a pensar que todos na igreja são perfeitos. Porém, não é necessário muito tempo para descobrir que isto não é verdade; todos somos falhos e imperfeitos, e no meio da congregação encontraremos falhas, erros e limitações. A maneira de se lidar com estes erros é com amor e paciência. Vamos nos ajustando aos poucos. Mas quando se trata de pecado, a igreja deve agir diferente, deve usar de disciplina.
Na igreja encontraremos todo tipo de gente; aqueles que querem levar Deus a sério, e os que não. O Senhor Jesus disse que quando a rede é lançada ao mar, recolhe todo tipo de peixes: bons e ruins (Mateus 13.47,48); nesta mesma ocasião jesus também ilustrou isto de outra forma, falando acerca do joio e do trigo para mostrar que na igreja temos todo tipo de gente.
Quando o evangelho é proclamado, a pessoa é convidada a vir a deus como está, mas depois que passa a pertencer à igreja do senhor terá que se ajustar à sã doutrina. Mas será que a disciplina e a exclusão leva o membro ao real entendimento e mudança de vida?
Muitas vezes, aqueles que cometem erros que se tornam públicos são taxados como pecadores para o restante da igreja. “fulano de tal bebeu” e nunca mais essa pessoa é vista como alguém que pode ter uma segunda chance, como ocupar um cargo na igreja, por exemplo. Os próprios irmãos começam a julgar e colocar a marca de beberrão.
Se a Bíblia fala que todos pecaram e carecem da glória de Deus, por que não olhamos com olhar de misericórdia para as pessoas que erram? O engraçado é que, quando o erro é nosso, queremos uma nova chance, queremos que nos olhem com olhar de misericórdia...
Hoje o Debate 88 quer saber: como lidamos com quem erra na igreja? Tratamos as pessoas que erram com a mesma misericórdia com que gostaríamos de ser tratados? Se não existe pecadinho e pecadão, por que escolhemos o que e a quem disciplinar?