Todo mundo já ouviu falar que o trabalho dignifica o homem. O ditado, popularmente conhecido, gera discussões entre as pessoas. A Bíblia reconhece que o homem que trabalha é digno em Eclesiastes 3: "Que todos comam e bebam, desfrutem dos resultados de todo o seu trabalho árduo. É a dádiva de Deus." é um presente de Deus ser sustentado pelo próprio trabalho e ele se alegra ao ver aqueles que não são preguiçosos. Mas será que todo trabalho torna o homem digno?
Existem profissões que não engrandecem o nome de Deus e que podem até causar escândalo no meio da igreja. Outras, não causam tanto escândalo por si só, mas obrigam o profissional a agir como alguém que não conhece a Deus, como mentir para obter mais lucro em determinado produto ou trabalhar em ambientes onde o nome de Jesus não pode ser proferido, por exemplo. Sabemos que fomos chamados para testemunhar do amor de Deus, por onde quer que andemos. No entanto, algumas pessoas acreditam que a vida profissional não deve se confundir com a vida espiritual.
E é isso que queremos saber hoje, no Debate 88: o cristão deve separar a vida profissional da vida com Deus? Um cristão pode ter uma profissão que não tenha a ver com o reino de Deus? Quando nos convertemos, a nossa fé deve influenciar tudo na vida, inclusive a profissão? Ou temos a opção de nos convertermos, sem deixar o trabalho secular?