Hoje, em muitas partes do mundo, pessoas sofrem, simplesmente, por serem cristãs. A perseguição dos nossos irmãos na fé acontece, com maior intensidade, no oriente médio, no norte da África e em parte do Sudeste Asiático. Quase oitenta e dois por cento da população mundial vive em áreas com graves restrições religiosas.
Sabe-se que o Oriente Médio tem um número aproximado de 12,5 milhões de refugiados. Mas não se tem certeza da porcentagem de cristãos que estão entre eles. A maioria foi forçada a abandonar suas casas e a se refugiar em diversas regiões da Síria. Alepo já foi considerada a cidade mais cristã desse país, hoje, porém, o número de cristãos lá diminuiu de 400 mil para 60 mil, durante os últimos quatro anos de guerra.
No Quênia, a situação não é muito diferente. Muitos cristãos estão fugindo das áreas muçulmanas e dezenas de milhares de pessoas morrem pelo deserto ou são capturadas por traficantes de seres humanos. Segundo a Organização das Nações Unidas, 28 milhões de crianças fugiram e mais de 15 milhões morreram no deserto com suas famílias.
Quando ouvimos alguma notícia com esses dados citados acima, ficamos incomodados, tristes e temos a sensação de impotência. A oração é o apoio mais forte que podemos oferecer. Mas não é a primeira vez que um povo sofre por causa de suas convicções, nem será a última.
Mas e no Brasil? Já imaginou se não pudéssemos seguir nossos ideais? Já pensou se fossemos proibidos de nos reunir como igreja, ou de pregar o evangelho livremente? E se fossemos obrigados a adorar outros deuses?
A verdade é que não damos valor à nossa liberdade. Não precisamos pagar o mesmo preço que esses povos precisam para seguirem a Deus, mas não nos dedicamos ao evangelho. Se fossemos perseguidos, estaríamos prontos para não negar o nome de Cristo, mesmo se fosse preciso morrer?