Temor é uma postura presente e marcante na vida dos filhos de Deus. Mas é necessário fazer uma distinção entre medo e temor. Embora os dicionários apresentem significados iguais para essas palavras, vemos que a Bíblia trata como dois sentimentos diferentes que produzem efeitos completamente diferentes. O medo nos afasta de Deus e o temor nos aproxima dEle.
Temer a Deus não é obedecer por medo do castigo. Trata-se de submissão, gratidão, reconhecimento da soberania de Deus, obediência vinda de um coração quebrantado. O medo é um sentimento humano que representa sensação de desamparo e impotência diante de perigos. Temer a Deus é ser fiel a ele. É honrar o preço pago pela nossa salvação. O temor a Deus nos leva a viver com responsabilidade diante daquele que faz justiça e juízo em toda a terra. O temor nos livra de pecar.
Mas vivemos um tempo em que não há mais temor no coração do cristão como havia antes. Reverência, gratidão, louvor, fidelidade a Deus, foram esquecidos pelos chamados “frequentadores” de congregação. Não há a mesma preocupação de se manter limpo diante de Deus e nem se espera, como antes, a volta de Jesus. Vivemos um tempo de tamanha frieza espiritual.
Diante deste tema, o Debate 88 quer saber a sua opinião: você acha que no passado havia mais temor a Deus do que há hoje? O que leva pessoas a perderem o temor a Deus?