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O acidente foi na noite de terça-feira, no viaduto Alexandre Fisher, no bairro Estamparia, e envolveu o Vectra, dirigido por um policial militar e o motorista de uma caminhonete.  Houve confusão em cima do viaduto, que assustou os outros motoristas e também moradores. Os envolvidos foram levados para a delegacia e prestaram esclarecimentos e contaram versões diferentes. O motorista da caminhonete disse que o policial militar, que dirigia o Vectra, bateu na traseira do carro de uma idosa, na rotatória antes do viaduto, e que resolveu intervir quando observou o policial alterado, com uma arma na cintura, e gritando com a idosa.  Ele tentou defender a mulher, mas o policial o agrediu com um soco e também cuspiu no rosto dele. Houve luta corporal, e a arma do PM foi jogada na linha férrea, embaixo do viaduto. Já o PM disse que estava na rotatória quando a caminhonete tentou ultrapassar e bateu no carro dele. Com o impacto, o veículo foi  empurrado e bateu na traseira do carro da mulher que estava na frente. Segundo o PM, quando subiram o viaduto, o motorista da caminhonete deu ré e bateu várias vezes no carro dele. O PM contou que desceu do veículo e  o motorista da caminhonete veio para cima dele, e teve que desviar para não ser atropelado. Foi quando o policial atirou num dos pneus traseiros da caminhonete. Em seguida, os dois entrarem em luta corporal. O delegado Alcidézio Bispo investiga o caso, ele ouviu o depoimento dos motoristas e disse que vai ouvir o depoimento da mulher que estava na caminhonete, junto com o filho do casal. O comandante do 28º batalhão, Luiz Damião Portela, disse que o PM agiu corretamente, e atirou nos pneus do veículo para evitar ser atropelado. Disse ainda que o policial agiu em legítima defesa e por isso não vai ficar preso no batalhão,  e que um vídeo comprova a versão dele, pois mostra o motorista da caminhonete dando ré e atingindo o veículo várias vezes. O comandante definiu a atitude do policial como excelente, pois se ele não se defendesse, seria atropelado. Os envolvidos deverão responder por lesão corporal.

Fonte: Programa Fato Popular