Vereadores e funcionários da câmara de Resende são suspeitos de fraudar licitações
A quadrilha foi desarticulada em uma operação do Ministério Público
< VoltarO alvo da mega operação foi a Câmara de Vereadores de Resende. Segundo o Ministério Público três empresas (Fox Gestão Empresarial, Ômega e Lotus Tecnologia) são empresas de fachada, que sempre venciam licitações, usando documentos falsificados. E como não tinham sede, equipamentos ou funcionários, elas assumiram contratos que nunca foram cumpridos. Eram serviços delocação, instalação e manutenção do sistema de câmeras de segurança e organização de eventos. Os agentes seguiram para cumprir 5 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. Segundo as investigações, o principal suspeito de comandar o esquema é o Controlador Geral da Câmara, Cristian Viana. Os agentes foram até o prédio onde ele mora, mas ele não estava. Ele foi procurado em outros endereços, mas não foi localizado. No fim da manhã, ele foi preso na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além de Cristian, outros três funcionários da Câmara foram presos: o consultor de economia e finanças da Câmara, Ricardo Abbud de Azevedo; a consultora de planejamento a recursos humanos, Cristiane de Andrade Rodrigues Kleina; e Marco Aurélio Azevedo. A polícia ainda está em busca do procurador-geral da Câmara de Resende, Eduardo Bernardelli, que teria fugido para os Estados Unidos.
De acordo com o Ministério Público, 14 servidores públicos foram afastados do cargo, incluindo o atual presidente da Câmara, Jeremias Casemiro, conhecido como “Mirim”, e os vereadores LuizCarlos de Alencar Besouchet, o “Kiko Besouchet”, e Ubirajara Garcia Ritton, o “Bira Ritton”.
As investigações começaram há dois anos, e ainda não foram finalizadas, falta apurar o envolvimento de cada um dos suspeitos. O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em R$880 mil
Fonte: Programa Fato Popular