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13/01/2017

Debate 88: Sistema prisional

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Debate 88: Sistema prisional

O sistema carcerário brasileiro vive sua maior crise da história. Nesta primeira quinzena de janeiro quase 90 pessoas foram assassinadas em presídios em manaus e roraima. A rebelião na penitenciária Anísio Jobim, em Manaus, resultou em 56 mortos. Cinco dias após, em Roraima, ao menos 31 presos morreram em ação atribuída ao PCC. A cena choca: vários corpos foram decapitados ou desmembrados.

O caso expos a fragilidade do modelo carcerário. Uma força tarefa composta pelo executivo, legislativo e judiciário foi criada para ajudar amazonas, roraima e outros sete estados que pediram reforço na segurança.

Conforme o último relatório sobre a população carcerária brasileira, do departamento penitenciário nacional (depen), o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial. São 622 mil presos, sendo superado apenas pelos Estados Unidos, China e Rússia. O alto índice de prisões provisórias fortalece a tese do encarceramento em massa: do total de pessoas privadas de liberdade no Brasil, quatro entre dez foram presas sem terem sido julgadas.

São homens que erraram diante da sociedade e estão pagando o preço. Na avaliação do ministro da justiça, Alexandre de Moraes, o sistema brasileiro prende muito e mal.

A igreja cumpre seu papel de oferecer uma segunda chance a estes detentos. Grupos na região levam uma palavra de libertação e acompanham a família que ficam fragilizadas durante o cárcere. Mas é possível acreditar na recuperação deles?

Hoje vamos debater o sistema prisional brasileiro e sua relação com a igreja? O sistema prisional está falido? Você acredita na recuperação de um ex-presidiário? Você contrataria um ex-detento?