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12/01/2018

A igreja tem tido empatia por quem precisa?

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A igreja tem tido empatia por quem precisa?

Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Ou seja, se colocar de verdade no lugar do outro. O apóstolo Paulo foi alguém que soube captar bem isso, entendendo bem o contexto social que estava inserido. Em sua carta aos Coríntios, no capítulo 9 ele disse: “Sim, tento encontrar algum ponto em comum com todos, fazendo todo o possível para salvar alguns…”. Paulo viveu como judeu, se fez de seguidor da lei, se fez como não seguidor da lei, se fez de fraco, se fez de forte.

Paulo gostaria de ter libertado os escravos, porém uma proposta desse nível naquela época seria absurda e poderia causar mais revoltas e danos, então de forma empática ele pede aos patrões não maltratarem os seus. Numa sociedade escravocrata, paulo foi empático com os que sofriam respeitando o contexto social que estavam inseridos.

A palavra empatia não está na Bíblia, mas ser empático é ser misericordioso, e feliz é aquele que tem misericórdia, pois serão também tratados com misericórdia.

A igreja parece estar cheia de pessoas simpáticas e pouco empáticas. Receber alguém na igreja com um sorriso e a paz do senhor é ser simpático, o que é muito legal, mas ir à rua, ouvir as pessoas, entender o que elas vivem e sentem é ser empático, o que é melhor ainda.

Hoje, eu quero saber a sua opinião: a igreja tem agido como Paulo, se colocando no lugar dos que passam por problemas, ou está ocupada demais para se compadecer do próximo? Temos vivido um tempo em que choramos com os que choram, em que nos alegramos com os que se alegram? Ou nem os problemas, nem as alegrias, dos nossos irmãos nos chamam atenção?