No mundo existem várias formas de violência, por exemplo: o preconceito, as agressões físicas e verbais, o bullying e a violência contra a mulher, entre outras. Elas acontecem quando alguém ou um grupo de pessoas utiliza intencionalmente a força física ou o poder para ameaçar, agredir e submeter outras pessoas, causando algum dano psicológico, emocional, deficiência de desenvolvimento, lesão física ou até a morte.
Neste ano, um pastor foi preso no interior de São Paulo após atingir com socos o rosto da esposa, de 43 anos. Segundo a polícia, as agressões aconteceram depois que a esposa expulsou o pastor de casa durante uma discussão por ciúmes. Um dos socos chegou a cortar a testa da vítima. De acordo com o boletim de ocorrência, a vizinha do casal chamou a polícia depois de ouvir a discussão.
Uma atitude dessas é inaceitável, mas este é o retrato da vida de muitas mulheres brasileiras. No ano passado, mais de 70 mil casos de violência contra a mulher foram registrados no país. E não é só quando um homem bate em uma mulher que se pode entender como violência. As agressões podem ser psicológicas, morais e sexuais.
É claro que o aumento do número está relacionado à coragem em denunciar, que muitas mulheres passaram a ter nos últimos anos. E ainda existem muitos casos que nunca virão a público. Muitas mulheres sofrem ou já sofreram caladas. Seja por medo de agressões muito piores, já que muitas são ameaçadas de morte, ou por dependerem financeiramente do parceiro, ou até mesmo por crerem que denunciar não é o papel da mulher cristã, e que Deus poderá transformar totalmente o casamento.
Hoje o Debate 88 quer saber: o que a mulher cristã deve fazer quando é agredida pelo marido que tanto ama? E quando esse marido é evangélico e tem liderança na igreja? Vale à pena lutar por um casamento marcado pela violência? A agressão é um problema de caráter ou espiritual?